A Fundação Educacional Mandacaru – FEMAN, instituição privada e sem fins lucrativos, com sede na Rua Professor Madeira, nº 1555, Sala 204, Edifício São Bento, Horto Florestal, Teresina/PI, gerida pelo professor e advogado Marivaldo Macêdo e pela professora Catarina Santos, concluiu mais um valoroso projeto de inclusão social na capital piauiense, intitulado Semeando Sonhos: Arte e Cidadania.
Esse arrojado projeto inclusivo contou com a participação ativa de 1.063 crianças e adolescentes das diversas zonas (urbana e rural) de Teresina/PI, que tiveram a oportunidade de praticar inúmeras atividades educacionais/recreativas durante 06 (seis) meses no ano de 2022 (jul/dez), nas seguintes regiões, com suas respectivas ações, a saber:
1 – Residencial Betinho – Zona Sul (Leitura, Balé e Música).
2 – Mocambinho – Zona Norte (Leitura, Música e Taekwondo).
3 – Santa Luz I e II – Zona Rural (Capoeira e Futebol).
4 – Vila Apolônio – Zona Norte (Leitura).
5 – Vila Irmã Dulce – Zona Sul (Capoeira).
6 – Vermelha – Zona Sul (Jiu-Jitsu).
7 – Santa Sofia I e II – Zona Norte (Leitura e Voleibol).
8 – Matadouro – Zona Norte (Futsal).
9 – Pedra Mole – Zona Leste (Muay Thai).
10 – Parque Sul – Zona Sul (Jiu-Jitsu).
11 – Santa Maria da Codipi – Zona Norte (Futebol).
12 – Planalto Uruguai – Zona Leste (Leitura).
13 – Parque Alvorada – Zona Norte (Leitura e Música).
14 – Estaca Zero/BR 343 – Zona Rural (Leitura e Música).
Um projeto dessa magnitude, que atendeu centenas de crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade na capital piauiense, só foi possível de ser realizado devido a sensibilidade do deputado estadual, pastor Gessivaldo Isaías, que sempre procurou destinar os recursos de suas emendas parlamentares para atender às demandas das pessoas hipossuficientes, o que tem contribuído sobremaneira para amenizar as mazelas enfrentadas por esses agrupamentos humanos, que são privados de direitos no seu cotidiano, especialmente no tocante à educação, mola propulsora de desenvolvimento socioeconômico de qualquer nação do mundo. Inclusive, a educação é um direito de todos, conforme preceitua a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, quando afirma: a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, mas o que se verifica no dia a dia é o descumprimento desse preceito constitucional, com uma educação distante da realidade das pessoas em condições vulneráveis, sem, portanto, prepará-las para o exercício pleno da cidadania e da qualificação para enfrentar o tão competitivo mercado de trabalho.
Na realidade, o que mais se constata, em Teresina/PI e na maioria dos municípios brasileiros, é uma enorme gama de direitos, sem, no entanto, serem devidamente garantidos e, como sabemos, direito teórico, sem colocá-lo em prática, fica sem eficácia e forma, portanto, cidadãos de papel, como bem criticou o escritor e jornalista Gilberto Dimenstein, ao afirmar que o cidadão brasileiro na realidade usufrui de uma cidadania aparente, uma cidadania de papel. Existem em nosso país milhões de cidadãos de papel.
Diante da realidade bem adversa de crianças e adolescentes em nossa capital, os gestores da FEMAN, sempre em parceria com pessoas que acreditam na educação como mecanismo de transformação, como é o caso do parlamentar supramencionado, têm procurado colaborar como o crescimento dessas pessoas que vivem à mercê da sociedade, pois temos a inteira convicção que ações dessa natureza podem é não mudar o mundo, mas, com certeza, contribuem substancialmente para formação de cidadãos conscientes, com perspectiva de alcançarem espaços menos sofridos em relação aos de seus genitores. Avante, sempre!
